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Cooperação com Países de Língua Portuguesa

Cooperação técnica é tema de debate entre os países de Língua Portuguesa

Reitor do IFSULDEMINAS coordenou a elaboração de uma carta de recomendações para ser encaminhada aos estados-membros da CPLP

CPLP1Um idioma comum, laços históricos e culturais, uma rede de interesses e valores conjuntos são características da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Reunidos em Brasília, na sede do Ministério da Educação (MEC), entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro, os representantes da CPLP discutiram os desafios do ensino técnico e profissional vividos em suas nações.

Organizado pela Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec), em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o encontro produziu uma carta de recomendações para os países membros da CPLP, com estratégias que promovam o ensino profissionalizante e uma agenda para o fortalecimento da cooperação técnica.

O documento considera as deliberações anteriores das Reuniões Ministeriais da CPLP, que destacam a importância do ensino profissional e tecnológico para o progresso e o desenvolvimento dos países contribuindo para o cumprimento do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação (2016-2020). A carta também reforça o compromisso dos Estados com a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

36972327076 8da2352e4a zAlém de responsável pela relatoria da reunião, o reitor do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Marcelo Bregagnoli, também coordenou a elaboração da Carta de Recomendações que será submetida aos ministros da educação dos estados-membros da CPLP. Ele enfatizou a participação ativa de todos na realização da agenda e ressaltou que a construção coletiva e o compartilhamento de boas práticas devem guiar a implementação das recomendações. Pontuou ainda que a Rede Federal estará empenhada para o êxito das ações previstas, destacando que uma das estratégias de internacionalização das instituições brasileiras é o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.

“Pela primeira vez, temos uma orientação política que vem da reunião ministerial da educação e nós estamos vendo ganhar corpo uma reunião que vai impulsionar o trabalho em conjunto em prol do desenvolvimento da educação profissional dos estados membros da CPLP”, destacou a técnica do secretariado executivo da CPLP, Arlinda Cabral.

Em 2018, Brasília sediará a 10ª Reunião de Ministros da Educação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 

CPLP2Painéis

Reitores de institutos federais apresentaram os resultados dos trabalhos realizados em suas instituições nos seguintes eixos temáticos: Empreendedorismo e Inovação (Jefferson Manhães de Azevedo – IFF e Denio Rebello Atrantes – Ifes); Tecnologia Assistiva (Antonio Venâncio Castelo Branco – Ifam e Sônia Regina de Souza Fernandes – IFC); Ferramentas de Gestão (Wyllys Tabosa Farkat – IFRN e Uberlando Tiburtino Leite – Ifro), e Relação de Gênero (Wilson Conciani – IFB e Willian Silva de Paula – IFMT).

Representantes da Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, São Tomé e Príncipe também expuseram casos de sucesso nos painéis.

Histórico 

Com países em quatro continentes – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé, Príncipe e Timor-Leste – a CPLP foi criada em 1996 com o objetivo de consolidar acordos políticos e diplomáticos, a cooperação em todos os domínios, promover o desenvolvimento econômico e social dos seus povos e a difusão da língua portuguesa.

A atuação da CPLP tem contribuído para a projeção internacional da língua portuguesa, o fortalecimento institucional e político dos membros em situação de crise ou instabilidade, a afirmação conjunta dos interesses comuns de seus membros em outros foros internacionais e para o desenvolvimento de programas de cooperação em diversas áreas. Atualmente, o Brasil ocupa a presidência pro tempore da CPLP.

Cooperação na Rede 

36347957143 05021155ef zA Rede Federal possui experiência de cooperação bilateral com alguns países membros da comunidade como Angola, Cabo Verde, Timor Leste e mais recentemente Moçambique. Em 2017, foi firmado Protocolo de Intenções entre o Conif e o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional da República de Moçambique. Como primeira atividade será realizado o programa para formação de 30 professores moçambicanos na área agrícola em diversos campi da Rede a partir deste mês.

Com informações do Portal MEC e Assessoria de Comunicação do Conif 
Fotos 1: Luís Fortes e Foto 2: Ascom Conif
Data: 13/09/2017

 

 

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