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Setembro Amarelo

Campanha Setembro Amarelo mobiliza ações no IFSULDEMINAS

Embora o suicídio seja um assunto sobre o qual se fala muito pouco, o número de pessoas que tiram a própria vida é grande. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma morte por suicídio é registrada no mundo. No Brasil, o índice perde apenas para homicídios e acidentes de trânsito, considerando as mortes por fatores externos. Conhecida como Setembro Amarelo, a campanha para prevenção do suicídio ganhou espaço na mídia e em muitas instituições públicas e privadas. No Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS) não foi diferente. O tema foi destaque em diversas ações realizadas durante o mês pelos campi e Reitoria.

Falar é a melhor solução!

Professora Kelly Graziani Giacchero Vedana ministra palestra na área de convivência do Campus PassosSegundo a OMS, diversos fatores influenciam uma pessoa na retirada da própria vida, mas uma das principais causas do suicídio é a depressão, associada, ainda, a outras questões. Cerca de 5,8% da população brasileira sofre do problema, ou seja, um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas. Diante desses dados alarmantes, em 2015, a campanha Setembro amarelo foi iniciada no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Mundialmente, a Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP) estimula a divulgação da causa.

No Campus Passos, uma palestra realizada no dia 11 deste mês com a enfermeira e professora da Universidade de São Paulo (USP – Ribeirão Preto), Kelly Graziani Giacchero Vedana, abordou a “Prevenção do Comportamento Suicida no Ambiente Escolar”. A profissional conversou com os servidores sobre alguns mitos que permeiam o tema, apontou fatores considerados de risco e mostrou algumas condutas interventivas. “É importante desfazer alguns conceitos e julgamentos. As pessoas normalmente dão indícios e pedem ajuda antes do ato. Frequentemente, o comportamento suicida é um grito de socorro”, esclarece a profissional.

Duas alunas do Campus Avançado Carmo de Minas posam em frente ao cartaz da campanhaAlém das abordagens tradicionais, iniciativas simples podem chamar a atenção da comunidade para a importância de discutir o problema do suicídio. Foi o que fizeram as alunas Ana Julia Luz e Ana Mel Ribeiro, do curso Técnico em Informática do Campus Avançado Carmo de Minas. Elas divulgaram um cartaz com a frase: “Espalhe amor, porque de dor e sofrimento o mundo já está cheio” cercado de post-its para que os colegas, professores e técnicos administrativos pudessem escrever o que diriam a alguém que esteja pensando em cometer suicídio.

A Quinta Cultural, promovida semanalmente pelo Campus Muzambinho, elegeu a conscientização sobre o assunto como tema das apresentações artísticas. Segundo uma das idealizadoras das ações desse mês, a psicóloga Juliane Albernás Borges, a parceria do movimento Setembro Amarelo com a Quinta Cultural utiliza a arte como uma forma de levar conhecimento e mobilizar a população em torno de temas importantes como a prevenção do suicídio. Segundo a psicóloga, as representações visuais facilitam a assimilação e são uma forma de promover a educação.

Servidores da Reitoria participam de uma roda de conversa no auditório da unidadeNa Reitoria do Instituto, o tema foi destaque entre as ações da Coordenação de Qualidade de Vida/Diretoria de Gestão de Pessoas. Na última semana, o psicólogo Daniel dos Santos de Oliveira falou com os servidores sobre a campanha e os principais fatores associados ao problema. Durante a abordagem, ele convidou todos os participantes a formarem uma roda para levantar questionamentos sobre o assunto e tentou respondê-los pela abordagem da Psicologia. Conectando as dúvidas dos participantes ao tema e aos conhecimentos do campo, ele explicou alguns aspectos de forma geral e outros aspectos de forma específica, fatores biológicos, sociais, psicológicos que estão relacionados a uma vida saudável, vislumbrando o suicídio como situação limite.

De acordo com ele, mais do que discutir sobre as durezas da vida e as taxas de suicídio ou como identificar um potencial suicida e os grupos mais afetados, é preciso conhecer os fatores que podem melhorar as relações humanas. “Como lidar com o outro diferente de mim e ainda respeitá-lo; como aceitar que a vida em sociedade exige que eu abra mão de algumas de minhas convicções se eu não quiser viver isolado; como acolher alguém que sofre; como perceber se esse meu sofrimento é um sofrimento inerente à vida ou se é criado por situações nas quais eu mesmo me coloquei; saber o que cada tipo de abordagem minha pode causar no outro; quais os efeitos promovidos no outro são de minha responsabilidade”, comentou.

Outra ação realizada é a disponibilização de duas estagiárias da área de psicologia para atendimentos aos servidores e funcionários terceirizados da unidade.

Confira aqui informações para conscientização da Campanha Setembro Amarelo!

Texto: Ascom/IFSULDEMINAS - Reitoria

Data: 21/09/2017

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